Escrevendo sobre a morte o apóstolo Paulo em 1Tessalonicenses 4 disse que não deveríamos nos entristecer como aqueles que não tem esperança (v.13), mas entendendo o encaminhamento de Deus na História deveríamos nos consolar uns aos outros (v.18). A Revelação de Deus sobre a Escatologia tem o propósito de nos consolar e nos dar a esperança.
A certeza da morte é absoluta na humanidade. É inevitável. Hebreus 9.27 diz taxativamente:
“Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.
A Bíblia ensina que existe morte do corpo (física) e morte da alma (perdição) – Mateus 10.28.
Em Eclesiastes 12.7 a morte é tratada como a separação da alma (ou espírito) do corpo (Tiago 2.26 concorda com este conceito). “A morte veio por um homem...” 1Coríntios 15.21 (A bênção da Ressurreição de Cristo anula a morte física).
Quem parte para a eternidade no estado de morto espiritualmente, sem a vida de Cristo em si, sem a vivificação da alma, ficará toda a eternidade em seu estado de separado de Deus. É disto que trata Apocalipse 20.6 quando diz da “segunda morte”.
Este é um assunto tão sério que não deveria ser ignorado pelas pessoas. Nossa alma sobrevive à morte física e deve seguir para um destino.
Após a morte física segue a concretização da escolha que a pessoa fez em vida: Existir com Deus
ou sem Ele.
Mas, afinal, depois que a pessoa morre, para aonde vai a alma?
Chamamos de Estado Intermediário a condição humana entre a morte e a ressurreição. A Bíblia diz em 1Tessalonicenses 4.16,17 ...os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.
A Bíblia mostra existência consciente e pessoal entre a morte e a ressurreição, Lucas 16.19-31; Jesus mesmo diz ao arrependido da vida imediata com Ele após a morte em Lucas 23.43.
Após a morte física vão todos para o hades, ou o além. Os justos não permanecem mortos, sem consciência. Jesus garantiu isso (Mateus 22.32; João 11.25,26).
Jesus é taxativo quanto ao estado intermediário: e aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão... (Lucas 16.22); há uma glória a ser revelada em nós (Romanos 8.18,19).
Nenhum salvo ficará longe de Jesus por período algum após a sua morte (João 14.1-3). O crente parte para estar com Cristo (Filipenses 1.21-23; 2Coríntios 5.6-8).
Em Apocalipse 6.9-11 e 7.9-17 fica clara a consciência, a autoridade e a adoração das almas salvas.
Podemos concluir que: depois da morte física o crente imediatamente vai para onde Jesus está; seu estado é de plena consciência (estão mais acordados e mais vivos do que nunca!); o estado dos justos é de gozo inefável; esse estado no paraíso não é o final porque ainda falta a grande ressurreição (o corpo em glória).
O estado dos injustos no além túmulo: é de sofrimento e consciência (Lucas 16.22-23), de separação (Lucas 16.26). Quem morre em injustiça é castigado (2Pedro 2.9).
Cabe ao crente se alegrar com as bênçãos da Salvação em Cristo e procurar servi-lo com todo o amor e gratidão,
também lhe cabe evangelizar os perdidos visto estarem correndo grande perigo partindo desta vida para o além sem a segurança da Redenção em Cristo Jesus.
Esta é a teoria na qual eu acredito e foi tirada de um estudo feito pelo Pastor Valdeir Contaifer
quinta-feira, 6 de maio de 2010
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