sábado, 22 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
:: [ ILUSTRAÇÃO ] :: Eu escolhi persistir
Por Jacqueline Collodo Gomes.
A época mais fria do ano chegara sobre o vilarejo recostado às montanhas do grande vale. Um menino atrevia-se na temperatura que cortava a pele, e descia uma ladeira com passos firmes. Nenhuma outra alma viva se encontrava por aquelas ruas.Estava trêmulo de frio, mas apertava-se em si mesmo, e seguia em frente.Algumas pessoas o viam passando da janela de suas casas, e instantaneamente ficavam espantadas. Logo, uma multidão perplexa diante da cena estava às janelas das casas, e discutiam entre si sobre o que tão pequeno menino estaria fazendo sozinho lá fora naquele frio.Um vizinho o reconheceu e foi à porta de sua casa chamá-lo. – Tá maluco, rapazinho? Volta pra tua casa! Você vai congelar aqui na rua!- O meu avô está passando mal. Eu preciso chegar à farmácia. – respondeu o menino, reunindo forças para enfrentar o sopro gelado das montanhas que lhe vinha de encontro.O homem deu de ombros para sua causa. – O seu avô já está nas últimas, menino. Não perca tempo, não se arrisque. Acha que vai adiantar o que você está fazendo? Acha que ele vai se recuperar dessa vez? Vá pra casa! Esse frio vai te deixar doente! Salve a sua vida!Mas o menino não lhe deu ouvidos, virou as costas e seguiu andando.À frente, outro vizinho o reconheceu, chamando-o de pronto, muito espantado: – Menino, endoidou? Olha o frio que está fazendo! Vá pra sua casa!- O meu avô está doente, senhor. Está passando mal. Eu preciso chegar à farmácia.O homem também tratou aquilo com indiferença:– Menino, o que você tem na cabeça? Seu avô já está doente não é de hoje. Acha que ele vai viver muito, ou você que está querendo morrer? Vá zelar pela sua vida! Volta pra sua casa!Mas o menino não aceitou, virou as costas e continuou seguindo em frente.Finalmente chegou à farmácia, e por insistência das batidas à porta, protestando muito, o dono do estabelecimento veio recebê-lo; e, como todas as outras pessoas, ficou espantado ao se deparar com aquele menino em pé diante da porta, trêmulo, lutando contra o frio.- Eu preciso desse remédio, senhor. O meu avô está doente.O homem sentiu o seu coração apertar. Segurando a receita médica nas mãos, olhou para o menino de relance. O pequeno o olhava com determinação. Não voltaria para casa sem aquele remédio para o avô. Como o farmacêutico ia lhe dar aquela notícia? Não tinha jeito, ele teria de dizer.- Eu não tenho essa medicação – começou o homem, sentindo um nó na garganta. - Aliás, estou com pouquíssimos remédios em estoque. Devido a este mal tempo, o caminhão de entregas não conseguiu chegar até aqui.O menino suspirou e olhou para baixo, avistando seus pés que doíam profundamente de cansaço e desesperados por um pouco de calor.- Tem uma farmácia no outro vilarejo, há duas quadras. Mas, menino, olha como está frio! Olhe você, tremendo de frio! Venha, entre! Eu farei um chá bem quente, e trarei um agasalho pra você. Menino, não compensa ir até tão longe!O menino ergueu os olhos e o encarou com tranquilidade e firmeza.- Eu já andei até aqui. Duas quadras é pouco – falou, sem pestanejar. E seguiu em frente.Alguns minutos mais tarde o pequeno tinha nas mãos a medicação de que precisava. E todo o vilarejo o acompanhou das janelas das casas na volta para sua casa. Foi uma cena comovente. Sozinho, trêmulo, apertando-se em si mesmo para se esquentar, ele seguiu, firme.- Mãe, eu cheguei, e trouxe o remédio para o meu avô. Como ele está?Dois meses depois, e a mãe levava à mesa um bolo todo decorado, para a comemoração do aniversário de seu filho. Ele surgira à porta da sala, trazendo enfeites para finalizar a decoração.- Como você vai colocar esses enfeites no alto? Precisará de uma escada. – falou o pai, procurando ajudá-lo.O menino o olhou e sorriu com gratidão. – Não será necessário. – E, olhando para o lado, avistou algo que fez seu coração transbordar de felicidade. - O vovô é bem alto e consegue alcançar.Então o senhor sorridente e cheio de saúde aproximou-se do neto, fez-lhe um cafuné, e tomou os enfeites para colocá-los onde o menino estava indicando.As pessoas começaram a chegar. Todo o vilarejo viera saudá-lo, e participar com ele deste momento tão feliz. Ainda estavam admiradas com a bravura daquele menino em ter enfrentado tão baixa temperatura para socorrer o avô por quem tinha um amor tão grande.Muitos não continham a emoção por vê-los vivos e saudáveis, e os que haviam desencorajado o menino a seguir em frente sentiam-se envergonhados, e mal podiam encará-los.De repente a multidão não se conteve, e as pessoas começaram a questioná-lo, maravilhadas sobre como ele havia conseguido realizar aquele feito, de não ter se rendido ao frio intenso, à canseira, às propostas de desistência.O menino olhou para cada pessoa em silêncio por alguns segundos, e foi simples como ele mesmo:- Eu escolhi persistir.Até a última quadra completada, não há quem determine que acabou, que não tem jeito. Até a última chance, alternativa, opção, maneira, não há quem possa dar a situação como vencida.Siga em frente na estrada, e se necessário, ande mais duas quadras; mesmo que o frio, a canseira, tente lhe fazer desistir. Siga em frente! Isto só vai ruir se você desistir. Mas você não tem que desistir. Você pode continuar. Você pode!Você não tem quer dar ouvidos a quem te diz pra desistir. Você não tem que ceder! Não é regra. Não tem que ser assim!Não é regra se tornar, ter o mesmo, que os da sua casa, que os seus colegas de infância, de escola... Você faz a regra!Você pode ir contra o vento cortante do peso da hereditariedade. Você pode fazer diferente!Siga em frente! Vá seguindo! Escolha conseguir. Escolha persistir!Diante das ofertas de desistência, de um sofá confortável que lhe convida a desistir da igreja, de um programa animado que lhe convida a desistir de orar, de buscar a Deus, de estar em Sua presença e fazer o que Lhe agrada, escolha persistir. Escolha dizer ‘não’ para isto que se faz parecer sua única opção, pois não é. Você pode ter um lindo testemunho amanhã para ajudar a outros, e ser imensamente feliz e realizado na vida, se escolher persistir hoje.Em nome de Jesus, que amanhã, numa outra realidade, você possa dizer sobre a situação que está enfrentando hoje: - Eu escolhi persistir!Em nome de Jesus, diga hoje: - Eu escolho persistir!
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
Alguns dos meus trabalhos - Fronha e Lugar americano
Esse segundo é um lugar americano que bordei pra mim, fiz com ponto cruz duplo, depois eu coloco o gráfico dos dois, pois ainda não digitalizei.
Espero que gostem!!
O Estado Intermediário da Alma
A certeza da morte é absoluta na humanidade. É inevitável. Hebreus 9.27 diz taxativamente:
“Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.
A Bíblia ensina que existe morte do corpo (física) e morte da alma (perdição) – Mateus 10.28.
Em Eclesiastes 12.7 a morte é tratada como a separação da alma (ou espírito) do corpo (Tiago 2.26 concorda com este conceito). “A morte veio por um homem...” 1Coríntios 15.21 (A bênção da Ressurreição de Cristo anula a morte física).
Quem parte para a eternidade no estado de morto espiritualmente, sem a vida de Cristo em si, sem a vivificação da alma, ficará toda a eternidade em seu estado de separado de Deus. É disto que trata Apocalipse 20.6 quando diz da “segunda morte”.
Este é um assunto tão sério que não deveria ser ignorado pelas pessoas. Nossa alma sobrevive à morte física e deve seguir para um destino.
Após a morte física segue a concretização da escolha que a pessoa fez em vida: Existir com Deus
ou sem Ele.
Mas, afinal, depois que a pessoa morre, para aonde vai a alma?
Chamamos de Estado Intermediário a condição humana entre a morte e a ressurreição. A Bíblia diz em 1Tessalonicenses 4.16,17 ...os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.
A Bíblia mostra existência consciente e pessoal entre a morte e a ressurreição, Lucas 16.19-31; Jesus mesmo diz ao arrependido da vida imediata com Ele após a morte em Lucas 23.43.
Após a morte física vão todos para o hades, ou o além. Os justos não permanecem mortos, sem consciência. Jesus garantiu isso (Mateus 22.32; João 11.25,26).
Jesus é taxativo quanto ao estado intermediário: e aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão... (Lucas 16.22); há uma glória a ser revelada em nós (Romanos 8.18,19).
Nenhum salvo ficará longe de Jesus por período algum após a sua morte (João 14.1-3). O crente parte para estar com Cristo (Filipenses 1.21-23; 2Coríntios 5.6-8).
Em Apocalipse 6.9-11 e 7.9-17 fica clara a consciência, a autoridade e a adoração das almas salvas.
Podemos concluir que: depois da morte física o crente imediatamente vai para onde Jesus está; seu estado é de plena consciência (estão mais acordados e mais vivos do que nunca!); o estado dos justos é de gozo inefável; esse estado no paraíso não é o final porque ainda falta a grande ressurreição (o corpo em glória).
O estado dos injustos no além túmulo: é de sofrimento e consciência (Lucas 16.22-23), de separação (Lucas 16.26). Quem morre em injustiça é castigado (2Pedro 2.9).
Cabe ao crente se alegrar com as bênçãos da Salvação em Cristo e procurar servi-lo com todo o amor e gratidão,
também lhe cabe evangelizar os perdidos visto estarem correndo grande perigo partindo desta vida para o além sem a segurança da Redenção em Cristo Jesus.
Esta é a teoria na qual eu acredito e foi tirada de um estudo feito pelo Pastor Valdeir Contaifer
quarta-feira, 5 de maio de 2010
PROFISSÃO: MÃE!!!
Sabe o que você e eu somos ? – lhe perguntou, e antes que a amiga pudesse dar-lhe uma resposta, que na verdade não sabia qual era, ela mesma respondeu. Parece que vinha de uma repartição onde tinha ido renovar sua carteira de motorista. Quando o funcionário que anotava os dados lhe perguntou qual era a sua ocupação, ela não soube responder.
Ao perceber isto, o funcionário lhe disse: - “ao que me refiro é se a Sra. trabalha ou é simplesmente uma... ?” “Claro que tenho trabalho, lhe contestou, sou uma mãe!”.
E o atendente lhe respondeu: - “não posso por mãe como opção, vamos colocar dona de casa.”.Foi a resposta enfática do funcionário.
A amiga havia esquecido por completo a história, até que um dia, se passou exatamente o mesmo com ela. A funcionária era obviamente uma mulher executiva, eficiente, elegante, e tinha uma cartela sobre sua mesa onde estava escrito:“Interrogadora Oficial”:
- “Qual sua ocupação ?” ela perguntou.
Como ela iria responder ? As palavras simplesmente começaram a sair de sua boca:- “Sou uma Investigadora Associada no Campo do Desenvolvimento Infantil e Relações Humanas.”
A funcionária deteve a caneta que ficou congelada no ar, e olhou para a mãe como se não estivesse escutado bem.Repetiu o título lentamente, pondo ênfase nas palavras mais importantes. Logo, observou assombrada como seu pomposo título era escrito em tinta negra no questionário oficial.- “Permita-me perguntar-lhe”, disse a funcionária com ar de interesse, que é o que exatamente você faz no campo de pesquisa ?
Com uma voz muito calma e pausada, se ouviu sua resposta.- “Tenho um programa contínuo de investigação (que mãe não o tem?) no laboratório e no campo (normalmente se costuma dizer 'dentro' e 'fora' de casa). Estou trabalhando no meu doutorado (a família completa) e já tenho 4 créditos (todas as suas filhas). Evidente que o trabalho é um dos que mais demanda tempo no campo de humanidades (alguma mãe está em desacordo ?) e usualmente trabalho umas 14 horas diárias (em realidade são mais, algo como 24 horas !). Porém, o trabalho tem muito mais responsabilidades que qualquer trabalho simples, e as remunerações, mais que somente econômicas, também estão ligadas à área da satisfação pessoal.”
Podia-se perceber uma crescente atitude de respeito na voz da funcionária, enquanto completava o formulário. Uma vez terminado o processo, se levantou da cadeira e pessoalmente acompanhou a “Investigadora” à porta.
Ao chegar em casa, emocionada por sua nova carreira profissional, saíram a recebe-la 3 de suas “cobaias” do laboratório, de 13, 7 e 3 anos de idade. Do alto, ela podia escutar a seu novo modelo experimental do programa de crescimento e desenvolvimento infantil (de 6 meses de idade), provando um novo padrão de vocalização.
Sentia-se triunfante !
Havia vencido a burocracia.
Havia entrado nos registros oficiais como uma pessoa mais distinguida e indispensável para a humanidade que somente “uma mãe a mais”.
A maternidade... que profissão mais brilhante. Especialmente quando tem um título na porta
FELIZ DIA DAS MÃES!!!